terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Eu e Vicky e Christina e Barcelona

Não. Ou melhor, sim. Sim, vocês todos têm o dom de merecer-vos uns aos outros.

Maus, mesquinhos, encrenqueiros, egoístas, aproveitadores e às vezes, bons atores.
mas a mim, amigos(irônico) , sobrou o dom do esquecimento merecido.
Lembrar-me-ei de todos, agindo como costumam e, ao fazer isto, desaparecerá da minha mente como que por encanto todo o calor que antes pulsava em meu peito por todos. Fica a racional sensação de leveza perante a libertação de um vício e uma má companhia.

E o que isto interessa a ti? Nada. è apenas aquela necessidade de dizer aos outros o que eles merecem, mesmo sabendo que eles não lêem isto aqui.

A você que está lendo interessa um filme.
Woody Allen o retorno
Vicky Christina Barcelona
Penelope Cruz e Scarlett Johansson e Javier Barden.
Sensualidade
Sexo
Fotografia no filme
Fotografia do filme
Trilha sonora
E você está aqui ainda lendo as minhas abobrinhas???

Brincadeira, mas assistam. Vale à pena, mesmo.

Eu? estou descobrindo um universo de cores e linhas. estou mudando de ares e áreas. estou feliz. quem sabe um dia consigo parar em um lugar? Por enquanto apenas fico nas minha experimentações.

Hoje a ansiedade domina a escrita, vou tentar mais tarde.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Parabéns!

para nós, que mergulhamos de cabeça nesta profissão de fé. nesta profissão que dói, que sangra. esta profissão que te amarra as entranhas aos sentimentos de pequenos notáveis, ou de pequenos invisíveis. mas te amarra em pequenos, isto põe sobre todos nós a terrível resposnsabilidade de "ajudar a formar um cidadão". esta responsabilidade é uma maternidade de muitos. mas eu reafirmo meus votos, eu me orgulho da escolha e carrego este orgulho no peito.
PARABÉNS À VOCÊ, PROFESSOR!
Para deixar mais ácido, como me é de costume, recomendo um documentário que caiu em minhas mãos ontem à tarde, coincidentemente. Chama-se " Pro dia nascer Feliz". Sobre a situação da educação no país, mas analisado de dentro, dos núcleos, pelos olhos daqueles que seriam personagens, se não fosse real. É um divisor de águas para aqueles que ainda não sabem se querem assumir tal tarefa. É por amor, por fé. Se não, ninguém aguenta. Mas tem cenas que te fazem ver como as coisas são avessas neste globinho azul. Caso vá assistir, olhe atentamente para uma garota chamada Valéria Fagundes, que aparece no filme. Literalmente é poesia, para corações minimamente vivos, causa arrepios e uma vergonha velada.
falei que havia coisas boas a dizer!
..........O processo de centralização está funcionando. As coisas estão mais azeitadas. Estou começando a me sentir bem, como se agora meu espírito estivesse ficando do tamanho do meu corpo. Antes era como se eu quisesse encaixar São Paulo dentro do Rio de Janeiro.
Ver as coisas de um modo mais suave. Ouvir as pessoas de modo pleno. Retribuir um amor sem medo e sem peso. Viver em plenitude. Ah! Parece que o vento começa a soprar nas velas deste barquinho que tanto tempo esteve à deriva.
..........Srta. Todorov agora é aluna da FAU-USP. Parabéns minha bonequinha de porcelana russa! Essa transferência tinha que acontecer, você merece!
..........Vamos, mundo. Caminha no meu ritmo, que de te esperar, me evaporo. Ou melhor, vamos mundo, me mostre como seguir teu ritmo, quero ter a tua graça e o tua beleza. Mas aprenda comigo, que apertar demais uns poucos faz muitos pesarem demais, e este peso, sem que se note, esmaga o chão onde se pisa.
..........As vezes me fazem falta os naturalistas. Os realistas. Os pessimistas. e os passarinhos.
Kiddo....................................................meu café esfriou, porcaria!

Miss Understanding

É, pois é. Eu sou a Miss Understanding, porque a capacidade de entender coisas bizarras que acontecem comigo, graças a um misunderstanding (equívoco) é algo que merece o título. De Miss Entendimento.
Passou, mas ainda é estranho. No fim, devido à não intenção do autor, perdoei. Mas as lembranças que guarda minha mente daquele dia terrível não são exatamente tão suaves e isentas de intenções torpes quanto descreveu o autor arrependido.
Afetou mais pessoas, muito mais próximas de mim do que se possa imaginar. Essa pessoa não viu o ocorrido e ficou bastante aliviada em saber que foi um mal entendido. Mas as lembranças são só minhas. Tenho é que me livrar delas. Perdão é perdão. Mas é tão difícil!
não, não faz o menos sentido dizer isto aqui, não vou detalhar e não me faço compreender. Mas precisava por para fora. Preciso tirar tudo deste dia da minha mente. O mais rápido possível.
chega desta coisa. tenho coisas melhores a dizer. farei numa página nova, esta me parece suja.

Kiddo - ainda moralmente abalada.

PS: Alguns amigos novos são de fundamental importância. E acabei sabendo depois de pedir um conselho, que enfiei os pés pelas mãos, porque perguntei para este sobre um terceiro. E o assunto tocava diretamente aquele a quem fui pedir ajuda. Eu não sabia, soube meia hora depois. Mil perdões, apesar da culpa que originalmemte não tenho, mas assumi para mim. Espero que você entenda...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Oh, vida!

Um processo de centralização foi iniciado semana passada. O final de semana da eleição foi uma etapa importante. Fomos passar um final de semana na praia. Somente nós, alguns livros porque se descansa carregando pedra e uma paisagem pacífica.
Eis o que preciso. Paz. Wolf entra neste processo por gosto. Mas é um projeto meu.

Nada daquilo que tanto me deixou louca nos últimos tempos.
Nem desconfianças que surgem de uma almazinha pequena e delicada.
Não havia cobranças. Não havia prazos. Não havia expectativas.
Não não houve pressa. É, também não houve atrasos.

Havia natureza, havia comida simples, havia passarinhos na minha janela.
Haviam redes, haviam águas, haviam aquelas lembranças doces da infância, aquelas que um dia ja foram mágoas...

Havia eu, havia ele. Havia Nós. Havia, há e ainda haverá.
Houveram vídeos, houveram canções, houveram silêncios.
Houve sol, houve chuva, houve calor e houve frio.

Houve banho de mar, houve chuá na piscina, houve banho de chuva.
Houve poesia ao pé do ouvido, ouve gritos de alegria, houve manifestações internas.

Houve briga por opinião, houve discussão de conceito houve festa pelo mestrado.

Havia pão com manteiga, havia mamão com mel, café fresco e suco de cajú natural.
Havia filé de pescada, havia feijão de mãe, havia pavê de chocolate.
Havia cerveja, havia água.

Havia oxigênio demais, areia demais e aranhas demais.

E havia lá, uma mulher se renovando. Uma pessoa aprendendo com quem sabe mais, com ela, a mãe, a Natureza. Ela foi lá para aprender a viver os ciclos com os tempos deles ( não os que ela queria), a lutar bravamente para subir, a não reclamar das idiossincrasias e do mau tempo. A ver em cada parte uma razão para viver. Em cada um daqueles que receosos como o passarinho vêm a ela, reconhecer um carinho que pode não ser jamais compreendido, mas pode por bem ser notado.

Ela foi lá aprender a viver um pouco mais e melhor. E como já dizia o poeta, que a vã memória desta que escreve não consegue citar na íntegra, adapta para mantêr a essência." Fui até a natureza para viver a vida, deixar lá tudo que não fosse vida. Para que, ao morrer, não descobrir que não vivi." (é algo assim...)

A Natureza ensina. Eu quero aprender direito.

Kiddo.

domingo, 28 de setembro de 2008

Vamos, vamos e vamos!

Mas não é que sempre me aparecem mais e mais coisas pra fazer e eu sempre acho que não vai dar certo? Ou melhor, que não vai dar tempo....
Mas vai....ah! vai ter que dar tempo!
Domingo aparentemente morno. Nada. Não fiz nada. Nem descansei, porque não me sentia cansada. Passei o dia esperando o dia passar. e ele passou, a noite chegou e as novas - boas - chegaram com a lua.
Transferência pra USP, pra finalmente terminar História. Muitos livros pra ler. Fáceis no todo, mas extensos e um tanto "chatos", mas dá pra levar.
ESP. Vou trancar Política ( isso me dá um alívio tão grande!). E o resto vou levar nem que seja na base do 5 bola.
Jogo da cidadania e o projeto do Yahoo. Pra fim de outubro agora.
P. Civil e TRT. Legislação encima de legislação e teste físico. Mas amor é amor, então vamos à luta. Eu quero a farda preta!
Ainda tem casa, comida, marido, um pouco de lazer porque eu ainda sou um ser-humano e as minhas horas sagradas de sono, sem as quais nada do resto é possível.

Será que posso esticar meu dia em algumas horas?]
Pelo menos eu me fio na esperança de que toda essa ocupação vai pôr um pano quente nas minhas inquietações de espírito...tomara ahn?
Enfim.....a ansiedade deste monte de coisas novas mandou eu sentar aqui e escrever tudo isso. Não interessa muito pra quem está lendo, mas faz bem pra mim. Sinta-se então num ato filantrópico.....um trabalho voluntário de ler um "anti-stress" da pessoinha de meio metro atrás deste computador.

chega vai....até contar carneirinhos te importa mais que essa lista de compromissos pessoais.

Mas se quiser ajudar, é muito bem-vindo...

Kiddo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

pra ilustrar e lustrar ( o ego)

Lisbon Revisited (1923)

Não: não quero nada.
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem -me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!)
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
(...)
Não me macem pelo amor de Deus!
(...)
Queriam-me casado,fútil,quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pesso, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho(a) para o diabo!
Para que havermos de ir juntos?
(...)
Não me peguem no braço.
Não gosto que me peguem no braço.Quero se sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah. Que maçada quererem que eu seja na companhia!
(...)


.............................................................Álvaro de Campos.

Economiza-me!

Ai! Mas será o Benedito?!
Você acorda as tantas da manhã, desiste de ir à faculdade pela obviedade do seu atraso irrecuperável e então, degustando seu café do "conforme-se" recebe uma ligação para saber nada mais nada menos do que " Me disseram que você disse que eu falei".
Gente do meu coração! Será que eu estou ainda dormindo?
Sonhei com o ginásio e acordei mijada?! Sim, a palavra é feia mas o que ela designa é ainda pior.
Mijada. Molhada pelo quase torpe ato de tirar satisfações daquilo que de superficial, passa anos luz da suas preocupações diárias. Eu mereço mesmo, não?
Se eu disse? Claro que eu disse! Tenho agora cara de quê? Resta saber agora, se o que eu disse foi transcrito com um certo " espírito de jornalismo policial" ou se apenas fui transcrita. E esse é o ponto de vortex da história. Que me interessa, ou melhor, que interessa a alguém o que se disse? Gente, quanta falta de ocupação nesta vida breve!

E se disse e não corresponde à verdade? Vai da sua conciência. Há ou houve algum motivo que levasse a uma distorção das suas ações? Se não há, considere que, como diz M. de Assis, a dádiva daquele que fala tem que ser dele e só dele, porque não se pode ter responsabilidade _ nem expectativa _ daquilo que os outros interpretarão. E a culpa não existe. Culpa é sempre um ato cristão de piedade ou acusação inerente ao sentimentalismo que rege a vida metafísica daqueles que crêem no cordeiro de Deus. E na culpa.

Vamos ser de Deus. Liberte-se disto! Não te acho mais nem menos por causa de nada disso. Não faz a menor diferença. Aliás, alguma coisa faz diferença? Se você age conforme os seus princípios e sempre conforme eles, não se ocupa daqueles que dizem ou não dizem. O problema é quando alguém pode estar certo. E alguém pode estar errado. Dois pesos e duas medidas. Isso já é um problema pessoal seu. Se disse algo que não devia, o risco leva mesmo à dúvida e à tentativa de relativizar, de achar um culpado. Ou apenas de mascar este chiclé de onça até canças as mandíbulas. As suas ou as do seu "ouvinte-locutor".

Não. Eu me nego. Esta situação ofende meus princípios de levar uma vida digna e não mesquinha. Vai a seguir um poema bom para isto.

É assim que se enfada um espírito!
Kiddo.
Portanto,

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Vamos voltar a desabafar.

Não não não. Começar com não não é bom não.
Mas fazer o que se é exatamente o império do não que me fez voltar a ter um blog!
Já havia de fato desistido de sentir nas teclas e não exatamente no peito. De resolver na internet e não na mente. De acalmar a volúpia das palavras na tela e provocar uma pororoca de idéias angustiantes aqui dentro deste um metro e meio de gente confusa.
Mas a carne é fraca. A minha é mais ainda. E por isso talvez vos fale este coração.


Ele sofre. Motivos? Ele ainda não tem. Queres rir? Pois o faça. Eis o que procuro. Quem sabe com o riso morno da descrença eu creia que de fato não tenho porque sofrer.

Sim, eu tenho um amor.
Sim, ele é correspondido.
[em demasia até...
Sim, jamais me causou qualquer problema.
É fazedor de planos futuros, é amigo, é companheiro.
É fiel, é leal. É honrado.
Amigos escorrem aos borbotões pelas frestas meladas do meu coração pidão.
Ajudam, sempre, apesar de acharem que há algum tempo, faço tempestades em tubos de ensaio.

Por que então você sofre?! (é o que se pergunta não é?)

Respondo tácita e descaradamente. Eu sofro por antecipação. Tenho medo de tudo isso acabar.
Tenho motivos? NÃO! Mas sofro, oras! E se acabar?

Não ouse responder : " Aí acabou ué" Porque não é assim que sente este coração. E me sinto no direito de ter licença poética para sofrer até morrer.

Okay. Eu sou ridícula. Mas não trate assim. Se conseguisse não sofreria. Curtiria cada momento muito mais do que sou capaz. Me ocuparia do que é e não que pode vir a ser. Essa ladainha toda eu já sei. Mas adivinha?! Não funciona comigo.

Chega, já derramei demais. Fica pra uma próxima....se puder ajudar, de verdade, agradeço.


Kiddo.