Não não não. Começar com não não é bom não.
Mas fazer o que se é exatamente o império do não que me fez voltar a ter um blog!
Já havia de fato desistido de sentir nas teclas e não exatamente no peito. De resolver na internet e não na mente. De acalmar a volúpia das palavras na tela e provocar uma pororoca de idéias angustiantes aqui dentro deste um metro e meio de gente confusa.
Mas a carne é fraca. A minha é mais ainda. E por isso talvez vos fale este coração.
Ele sofre. Motivos? Ele ainda não tem. Queres rir? Pois o faça. Eis o que procuro. Quem sabe com o riso morno da descrença eu creia que de fato não tenho porque sofrer.
Sim, eu tenho um amor.
Sim, ele é correspondido.
[em demasia até...
Sim, jamais me causou qualquer problema.
É fazedor de planos futuros, é amigo, é companheiro.
É fiel, é leal. É honrado.
Amigos escorrem aos borbotões pelas frestas meladas do meu coração pidão.
Ajudam, sempre, apesar de acharem que há algum tempo, faço tempestades em tubos de ensaio.
Por que então você sofre?! (é o que se pergunta não é?)
Respondo tácita e descaradamente. Eu sofro por antecipação. Tenho medo de tudo isso acabar.
Tenho motivos? NÃO! Mas sofro, oras! E se acabar?
Não ouse responder : " Aí acabou ué" Porque não é assim que sente este coração. E me sinto no direito de ter licença poética para sofrer até morrer.
Okay. Eu sou ridícula. Mas não trate assim. Se conseguisse não sofreria. Curtiria cada momento muito mais do que sou capaz. Me ocuparia do que é e não que pode vir a ser. Essa ladainha toda eu já sei. Mas adivinha?! Não funciona comigo.
Chega, já derramei demais. Fica pra uma próxima....se puder ajudar, de verdade, agradeço.
Kiddo.
Indico um amigo.
Há 8 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário