terça-feira, 7 de outubro de 2008

Oh, vida!

Um processo de centralização foi iniciado semana passada. O final de semana da eleição foi uma etapa importante. Fomos passar um final de semana na praia. Somente nós, alguns livros porque se descansa carregando pedra e uma paisagem pacífica.
Eis o que preciso. Paz. Wolf entra neste processo por gosto. Mas é um projeto meu.

Nada daquilo que tanto me deixou louca nos últimos tempos.
Nem desconfianças que surgem de uma almazinha pequena e delicada.
Não havia cobranças. Não havia prazos. Não havia expectativas.
Não não houve pressa. É, também não houve atrasos.

Havia natureza, havia comida simples, havia passarinhos na minha janela.
Haviam redes, haviam águas, haviam aquelas lembranças doces da infância, aquelas que um dia ja foram mágoas...

Havia eu, havia ele. Havia Nós. Havia, há e ainda haverá.
Houveram vídeos, houveram canções, houveram silêncios.
Houve sol, houve chuva, houve calor e houve frio.

Houve banho de mar, houve chuá na piscina, houve banho de chuva.
Houve poesia ao pé do ouvido, ouve gritos de alegria, houve manifestações internas.

Houve briga por opinião, houve discussão de conceito houve festa pelo mestrado.

Havia pão com manteiga, havia mamão com mel, café fresco e suco de cajú natural.
Havia filé de pescada, havia feijão de mãe, havia pavê de chocolate.
Havia cerveja, havia água.

Havia oxigênio demais, areia demais e aranhas demais.

E havia lá, uma mulher se renovando. Uma pessoa aprendendo com quem sabe mais, com ela, a mãe, a Natureza. Ela foi lá para aprender a viver os ciclos com os tempos deles ( não os que ela queria), a lutar bravamente para subir, a não reclamar das idiossincrasias e do mau tempo. A ver em cada parte uma razão para viver. Em cada um daqueles que receosos como o passarinho vêm a ela, reconhecer um carinho que pode não ser jamais compreendido, mas pode por bem ser notado.

Ela foi lá aprender a viver um pouco mais e melhor. E como já dizia o poeta, que a vã memória desta que escreve não consegue citar na íntegra, adapta para mantêr a essência." Fui até a natureza para viver a vida, deixar lá tudo que não fosse vida. Para que, ao morrer, não descobrir que não vivi." (é algo assim...)

A Natureza ensina. Eu quero aprender direito.

Kiddo.

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