quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Parabéns!

para nós, que mergulhamos de cabeça nesta profissão de fé. nesta profissão que dói, que sangra. esta profissão que te amarra as entranhas aos sentimentos de pequenos notáveis, ou de pequenos invisíveis. mas te amarra em pequenos, isto põe sobre todos nós a terrível resposnsabilidade de "ajudar a formar um cidadão". esta responsabilidade é uma maternidade de muitos. mas eu reafirmo meus votos, eu me orgulho da escolha e carrego este orgulho no peito.
PARABÉNS À VOCÊ, PROFESSOR!
Para deixar mais ácido, como me é de costume, recomendo um documentário que caiu em minhas mãos ontem à tarde, coincidentemente. Chama-se " Pro dia nascer Feliz". Sobre a situação da educação no país, mas analisado de dentro, dos núcleos, pelos olhos daqueles que seriam personagens, se não fosse real. É um divisor de águas para aqueles que ainda não sabem se querem assumir tal tarefa. É por amor, por fé. Se não, ninguém aguenta. Mas tem cenas que te fazem ver como as coisas são avessas neste globinho azul. Caso vá assistir, olhe atentamente para uma garota chamada Valéria Fagundes, que aparece no filme. Literalmente é poesia, para corações minimamente vivos, causa arrepios e uma vergonha velada.
falei que havia coisas boas a dizer!
..........O processo de centralização está funcionando. As coisas estão mais azeitadas. Estou começando a me sentir bem, como se agora meu espírito estivesse ficando do tamanho do meu corpo. Antes era como se eu quisesse encaixar São Paulo dentro do Rio de Janeiro.
Ver as coisas de um modo mais suave. Ouvir as pessoas de modo pleno. Retribuir um amor sem medo e sem peso. Viver em plenitude. Ah! Parece que o vento começa a soprar nas velas deste barquinho que tanto tempo esteve à deriva.
..........Srta. Todorov agora é aluna da FAU-USP. Parabéns minha bonequinha de porcelana russa! Essa transferência tinha que acontecer, você merece!
..........Vamos, mundo. Caminha no meu ritmo, que de te esperar, me evaporo. Ou melhor, vamos mundo, me mostre como seguir teu ritmo, quero ter a tua graça e o tua beleza. Mas aprenda comigo, que apertar demais uns poucos faz muitos pesarem demais, e este peso, sem que se note, esmaga o chão onde se pisa.
..........As vezes me fazem falta os naturalistas. Os realistas. Os pessimistas. e os passarinhos.
Kiddo....................................................meu café esfriou, porcaria!

Miss Understanding

É, pois é. Eu sou a Miss Understanding, porque a capacidade de entender coisas bizarras que acontecem comigo, graças a um misunderstanding (equívoco) é algo que merece o título. De Miss Entendimento.
Passou, mas ainda é estranho. No fim, devido à não intenção do autor, perdoei. Mas as lembranças que guarda minha mente daquele dia terrível não são exatamente tão suaves e isentas de intenções torpes quanto descreveu o autor arrependido.
Afetou mais pessoas, muito mais próximas de mim do que se possa imaginar. Essa pessoa não viu o ocorrido e ficou bastante aliviada em saber que foi um mal entendido. Mas as lembranças são só minhas. Tenho é que me livrar delas. Perdão é perdão. Mas é tão difícil!
não, não faz o menos sentido dizer isto aqui, não vou detalhar e não me faço compreender. Mas precisava por para fora. Preciso tirar tudo deste dia da minha mente. O mais rápido possível.
chega desta coisa. tenho coisas melhores a dizer. farei numa página nova, esta me parece suja.

Kiddo - ainda moralmente abalada.

PS: Alguns amigos novos são de fundamental importância. E acabei sabendo depois de pedir um conselho, que enfiei os pés pelas mãos, porque perguntei para este sobre um terceiro. E o assunto tocava diretamente aquele a quem fui pedir ajuda. Eu não sabia, soube meia hora depois. Mil perdões, apesar da culpa que originalmemte não tenho, mas assumi para mim. Espero que você entenda...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Oh, vida!

Um processo de centralização foi iniciado semana passada. O final de semana da eleição foi uma etapa importante. Fomos passar um final de semana na praia. Somente nós, alguns livros porque se descansa carregando pedra e uma paisagem pacífica.
Eis o que preciso. Paz. Wolf entra neste processo por gosto. Mas é um projeto meu.

Nada daquilo que tanto me deixou louca nos últimos tempos.
Nem desconfianças que surgem de uma almazinha pequena e delicada.
Não havia cobranças. Não havia prazos. Não havia expectativas.
Não não houve pressa. É, também não houve atrasos.

Havia natureza, havia comida simples, havia passarinhos na minha janela.
Haviam redes, haviam águas, haviam aquelas lembranças doces da infância, aquelas que um dia ja foram mágoas...

Havia eu, havia ele. Havia Nós. Havia, há e ainda haverá.
Houveram vídeos, houveram canções, houveram silêncios.
Houve sol, houve chuva, houve calor e houve frio.

Houve banho de mar, houve chuá na piscina, houve banho de chuva.
Houve poesia ao pé do ouvido, ouve gritos de alegria, houve manifestações internas.

Houve briga por opinião, houve discussão de conceito houve festa pelo mestrado.

Havia pão com manteiga, havia mamão com mel, café fresco e suco de cajú natural.
Havia filé de pescada, havia feijão de mãe, havia pavê de chocolate.
Havia cerveja, havia água.

Havia oxigênio demais, areia demais e aranhas demais.

E havia lá, uma mulher se renovando. Uma pessoa aprendendo com quem sabe mais, com ela, a mãe, a Natureza. Ela foi lá para aprender a viver os ciclos com os tempos deles ( não os que ela queria), a lutar bravamente para subir, a não reclamar das idiossincrasias e do mau tempo. A ver em cada parte uma razão para viver. Em cada um daqueles que receosos como o passarinho vêm a ela, reconhecer um carinho que pode não ser jamais compreendido, mas pode por bem ser notado.

Ela foi lá aprender a viver um pouco mais e melhor. E como já dizia o poeta, que a vã memória desta que escreve não consegue citar na íntegra, adapta para mantêr a essência." Fui até a natureza para viver a vida, deixar lá tudo que não fosse vida. Para que, ao morrer, não descobrir que não vivi." (é algo assim...)

A Natureza ensina. Eu quero aprender direito.

Kiddo.